Já tentei dezenas, centenas, milhares de vezes explicar para quem não curte (né, Therani?) o porquê sou tão apaixonado/viciado por futebol. Modalidade esportiva que adoro assistir. Praticá-la, porém, não tenho tanto apreço. Costumo dizer que parei no auge - aos 16 anos de idade(calma,é brincadeira!).
Poucos, ou melhor, pouquíssimos esportes são tão espetaculares/dinâmicos como o futebol. Se o ser humando tem a capacidade de mudar/destruir a vida através de uma simples ação/escolha, o futebol também é capaz de criar sentimos diferentes em uma mesma partida ou em diferentes duelos, disputados em dois, três dias de diferença. Cito um exemplo claro de como isto acontece rotineiramente. No domingo, dia 6, o Uberaba Sport Club entrava em campo para enfrentar o América, de Teófilo Otoni. Oito dias antes, o Colorado havia estreado no Campeonato Mineiro com um empate diante do América, fora de casa. Ou seja, vinha confiante para o primeiro jogo em casa. Apoiado pela torcida, o Zebu era apontado por todos como o favorito. Os críticos (nós, jornalistas/palpiteiros) afirmávamos que o time encontraria dificuldades, mas tinha mais (muito mais) chances de obter o resultado positivo do que o adversário. Pois bem, o USC saiu na frente, antes mesmo dos 20 minutos. Daí em diante, sumiu, desapareceu e acabou sendo goleado. Perdeu por 5x3. Evidentemente, a torcida não gostou. Vaias e mais vaias para a equipe. A comissão técnica balançou. Dirigentes queria deixar o cargo. Torcedores já não confiavam mais no time. Na reapresentação, muita conversa. Lavou-se a roupa suja. Mesmo assim, a semana de preparação para o duelo seguinte não foi tão tranquila. O treinador teve problemas para escalar o time. Perdeu peças importantes, como o atacante Marcinho, e teve que improvisar. Para piorar a situação, o adversário era o Guarani, até então, líder do Estadual. Assim, um simples empate em Divinópolis já estaria de bom tamanho. Ou não?
E não é que pude comprovar mais uma vez que o futebol é capaz de nos proporcionar surpresas. O Colorado segurou a pressão, Fernando fez milagres, Rodrigão e Cadu balançaram a rede do adversário, o time mostrou uma disposição e empenho fora do comum, e, por isso, derrotou o Bugre: 2x1. Se antes do duelo, a torcida do Guarani era pura felicidade e confiança. Quem riu por último foi a massa alvirrubra. O ambiente na equipe já é outro. Confiantes, os jogadores prometem mais duas vitórias consecutivas fora de casa. A primeira na quarta-feira diante do Santa Helena, pelo Copa do Brasil. A segunda no domingo, em Poços de Caldas, contra a Caldense. Tomara que isto aconteça. Torcerei demais por dois resultados positivos. No entanto, confesso: não aposto. Deixarei o meu pouco dinheiro intacto. Não tenho nenhuma garantia de que isso irá acontecer. No futebol, o perna de pau se transforma em craque mais rápido que um piscar de olhos. Xingado de burro na primeira etapa, o treinador pode se tornar professor após o jogo. E você, nobre leitor, que não gosta de futebol, não faz ideia do quanto essa modalidade esportiva é apaixonanete. Como é bom saber que o futebol é imprevisível. É a essência do esporte. Por isso, não esconde de ninguém: sou viciado em futebol! Ah, e não quero tratamento!
O Grande lance do esporte, sobretudo do futebol, é a mistura de sentimentos no meio de uma disputa, uma simples disputa! Sensações tão humanas que transformam seres mortais em deuses eternos! O futebol é apaixonante, viciante e, acima de tudo, mágico!
ResponderExcluirPor isso, talvez por isso, somos tão apaixonados por essa coissa... e, namoradas e quem nao curte tanto o esporte bretão, têm de se conformar: somos viciados e não queremos nos tratar!
Parabéns, sucesso no seu blog!